OLHANDO PELA JANELA... AUSCULTANDO PERSPECTIVAS DAS NUVENS



- Seu seio a lua... Minha mão uma nuvem!
- É uma pequena que neste verão as nuvens sejam passageiras!
Aquele diálogo encantara de uma forma excêntrica a jovem mulher. Pois, observava que os protagonistas da cena que acabara de presenciar... Eram outras duAS MULHERES!
Continuou seu caminho, mas as palavras faziam absurdo barulho em sua cabeça...
Pensou em todas as possibilidades de amor que até agora conhecera...

- Uma comida que não seja requentada! Um gole de água gelada... Qual o problema em ser feliz daquela forma? Era o teor das varias perguntas que constituíam a urdidura dos seus pensamentos.
Há algum tempo as coisas vinham mudando... Como sempre muda o mundo, as idéias e enfim...
Pensou que talvez a lua se assemelhasse mesmo a um seio... Mas, não conseguia pensar em São Jorge e seu cavalo...
Pensava, em nuvens... Nuvens... brancas, róseas, macias, aveludadas... Suavidade...
Perdia-se nas possibilidades de nuvens... Podiam ser passageiras ou impetuosas nuvens carregadas de uma tempestade... “De gotas tão lindas que dava vontade de comê-las”.
Seus pensamentos imbricavam músicas favoritas... E as metáforas se construíam com uma facilidade que quando deu por si havia chegado ao seu destino – o apartamento da melhor amiga.
Ao chegar... Vomitou as idéias que lhe povoavam a cabeça...
Olhou para os olhos de sua amiga e lhe perguntou:
- Uma comida que não seja requentada? Um gole de água gelada... Qual o problema em ser feliz daquela forma?
Perceberá ali... Naquele mesmo instante... Que o seio de sua amiga parecia uma lua... Redonda...
Suspiros, vários pensamentos que lhe foram interrompidos abruptamente pelo “beijo mais apetitoso que seus lábios já haviam provado”. Fora a frase que repetira durante várias semanas... Semanas repletas de Nuvens e Luas que se estampavam no céu infinito denominado convivência social... E ambas se perguntavam
- Uma comida que não seja requentada! Um gole de água gelada... Qual o problema em ser feliz daquela forma?
As metáforas nascem de fagulhas de paixão, já havia lido isto quando conhecerá Kundera. E com Kundera também aprendera a ser insustentavelmente leve.
Sua malemolência lhe dizia que “Simpatia é quase amor”!
E as nuvens... Ora, pois... Nuvens...


Carol dos Anjos


Luta contra a homofobia na Mostra Cinema

Reinicia hoje (2) a programação da 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, em cartaz no Cine Líbero Luxardo até o próximo domingo (5). Na programação de hoje, destaque para o paraguaio “108”, de Renate Costa. Na busca pelos rastros da vida de seu tio, a diretora descobre que na década de 1980, quando o Paraguai vivia sob ditadura comandada pelo general Alfredo Stroessner, ele teria sido incluído em uma das “108 listas de homossexuais”, preso e torturado. O filme teve sua estreia mundial este ano no Festival de Berlim e foi premiado no Bafici, o Festival de Cinema Independente de Buenos Aires.

Fonte:http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-120951-LUTA+CONTRA+A+HOMOFOBIA+NA+MOSTRA+CINEMA.html

 

 

Campanha contra homofobia marca o Dia Mundial de Combate à Aids

O Sindicato dos Trabalhadores de Educação em Pernambuco (Sintepe) promoveu, na tarde desta quarta-feira, no Parque 13 de Maio, uma série de atividades lúdicas para estudantes da rede pública do Recife e Região Metropolitana no intuito de chamar a atenção para o Dia Mundial de Combate à Aids, celebrado hoje. Organizada este ano sob o tema Educação sem homofobia, a campanha se concentrou no enfrentamento à discriminação de cunho sexual nas escolas.
Durante o evento, coordenadores do Sintepe e professores das escolas distribuíram informativos, preservativos e o tradicional laço vermelho, símbolo de solidariedade e comprometimento na luta contra o vírus. Os estudantes participaram de esquetes teatrais e oficinas sobre prevenção e enfrentamento à violência e receberam orientações sobre a transmissão do HIV.
A ação do Sintepe tem a finalidade de contribuir para que os alunos da rede pública sejam informados dos meios de prevenção, promoção e atenção a saúde. “Precisamos divulgar a prevenção para evitar a proliferação desta pandemia. E fazer com que os soropositivos não sejam discriminados”, disse Marinalva Lourenço, diretora da secretaria geral do Sintepe e da coordenação do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas(SPE).
A escolha do tema abordado, de acordo com os organizadores do evento, se deu por conta do aumento no número de casos de agressão aos homossexuais. “Levar este assunto para dentro da sala de aula faz com que a violência contra homens que gostam de homens, seja minimizada”, disse Carlos Negromonte, 24, um dos coordenadores da campanha. O evento foi comandado pela drag queen Safira, e teve apoio das secretarias de Educação e de Saúde do estado.

 Diogo Franco

Pastor Silas Malafaia,





São 600 outdoors pelo Rio com uma mensagem homofóbica: “Em favor da família e preservação da espécie. Deus fez macho e fêmea.
Ele disse que, com essa mensagem, pretende “despertar o povo de Deus para a gravidade” de projetos de leis que tramitam no Congresso Nacional e em Assembleias Estaduais em favor dos homossexuais.

Recentemente, ao comentar a proposta da legalização da união de pessoas do mesmo sexo, ele partiu para o deboche. Disse que, se é para chancelar o vale-tudo, que se coloque também na lei a relação sexual com animais e com cadáveres.

Em seu site, o pastor escreveu que “não podemos ficar de braços cruzados diante desse quadro desafiador”.

É de se esperar, portanto, novas investidas contra os homossexuais do mais conservador dos pastores.
Fonte: Paulopes Weblog.

Se fosse contra negros ele estava preso, por que com homossexuais pode ser diferente? Onde estão os direitos humanos? Se algum homossexual fizer outdoor contra evangélicos, o que seria aceitável já que seria uma genuina resposta contra esse povo ignorante, será que vai ficar livre igual ele está?

Não podemos ficar de braços cruzados aceitando isso assim, espero que alguém tome uma atitude diante dessa situação, porque com isso ele está cada vez mais estimulando a homofobia, e por isso os gays são discriminados, violentados e até mortos nas ruas.